As fragrâncias dos perfumes Phebo: exclusividade e qualidade 100% brasileira

As fragrâncias dos perfumes Phebo: exclusividade e qualidade 100% brasileira
Publicado em: Biblioteca Olfativa

O Odor de Rosas faz parte da memória olfativa de quatro gerações de brasileiros. Arriscamos dizer que da de alguns estrangeiros também, que ganhavam de presente os sabonetes numa linda caixa de madeira (aquele souvenir que era 'a cara' do Brasil). A primeira fragrância dos primos Santiago trazia uma combinação de centenas de ingredientes, como sândalo, cravo da Índia, canela de Madagascar e pau-rosa, árvore típica da região amazônica que dá nome ao produto (isso mesmo, o nome 'Odor Rosas' não é uma referência ao perfume da flor 'rosa'). Com esse lançamento, lá em 1930, a Phebo já mostrava que uma das principais assinaturas da marca seria a criação de produtos com fragrâncias únicas e marcantes.

Originalidade e brasilidade

Podemos fechar os olhos e a boca, tampar as orelhas, mas não conseguimos parar de respirar e de sentir os cheiros a nossa volta. Em 1998, os perfumistas tinham cerca de 4.500 ingredientes para trabalhar. Dez anos depois, esse número caiu para 3.000. Hoje são cerca de 1.300, considerando moléculas (matérias-primas sintéticas) e naturais (óleos essenciais extraídos de flores, resinas, especiarias, etc.). Apesar de a quantidade de ingredientes disponíveis ter diminuído barbaramente, a Phebo não abre mão da originalidade das suas fragrâncias de perfumes. A marca trabalha com as principais casas de fragrância do mundo e, para cada novo projeto, é desenvolvido um briefing exclusivo. Aquela sensação de 'déjà vu', ou 'já senti esse cheiro antes', não existe por aqui.

Outra característica da marca é explorar ingredientes brasileiros nas suas fragrâncias de perfumes. Alguns ótimos exemplos são CajueiroArábica e Bahia. No primeiro, o perfumista Walter Soares, nosso conterrâneo, conta que levou meses para desenvolver a matéria-prima que fosse olfativamente fiel ao caju, com toda a sua delicadeza e suculência. Já o Arábica é uma homenagem ao tipo de café mais cultivado por aqui, e traz o óleo essencial do café de forma marcante nas notas de topo e de corpo. Por último, mas não menos importante, Bahia é inspirado nas praias paradisíacas do Nordeste e tem notas cremosas de leite de coco.

Um olhar externo

Para a Alessandra Tucci, fundadora e diretora da escola olfativa Perfumaria Paralela (única no Brasil que tem parceria com a Cinquième Sens, escola francesa de perfumes!) "o que mais chamou atenção nas fragrâncias da Phebo foi poder sentir outros estilos de perfumes, mais distantes das tendências internacionais, especialmente dos gourmand superdosados e dos frutais. Bonito ver uma marca com história apostando em originalidade olfativa, novos caminhos e possibilidades, sem perder a conexão com o consumidor." Avaliando as fragrâncias individualmente, ela destaca três: "gosto da história toda com o Cajueiro. Do nome, da parceria com a marca tão bonita, da ousadia no efeito inicial da fragrância que remete ao Caju. Ao mesmo tempo ele é equilibrado e possível de usar, é um caju bem resolvido, traduzido para a perfumaria Phebo. Me lembro bem do Bronze também, foi marcante pra mim o efeito envolvente dele na pele, uma sensualidade mais natural, sabe? Não aquela escancarada. Combina com calor, com frio. É cremoso, translúcido, bem bonito mesmo. A combinação da flor de Heliotropina, sândalo, âmbar e musk dá um resultado de pele, morno, gosto bastante e tem boa duração. No contraponto destaco Zimbro. Um frescor bem cítrico, picante, pimenta e madeira. Pra usar muito, o dia todo. Pra todo mundo e reaplicar sem cerimônia. Não é um estilo olfativo comum no Brasil, é sofisticado na sua simplicidade."

O mito do fixador

Todos os itens de perfumaria (perfumes, colônias, eau de toilette...) são produzidos com água, álcool e fragrância. Não existe um ingrediente chamado 'fixador'. Na verdade, existem quatro principais fatores que fazem com que uma determinada fragrância fique na sua pele por mais tempo: a concentração de fragrância no produto, a qualidade das matérias-primas, a volatilidade dos ingredientes (quimicamente falando, as fragrâncias cítricas são mais voláteis, por isso evaporam mais rapidamente do que as amadeiradas, que são mais pesadas) e, por fim, o seu tipo de pele. Na pele seca o perfume tem dificuldade de fixar, pelo baixo teor de hidratação. O contrário acontece nas peles oleosas: o perfume tende a fixar por mais tempo, pela maior afinidade entre os óleos da fragrância e da pele.

Encontre o seu perfume

Todas as fragrâncias de perfumes Phebo são genderless, termo que derivou da moda representando peças de roupas sem identidade de gênero. É claro que algumas fragrâncias costumam agradar mais às mulheres ou os homens, mas isso não deve ser o fator decisório da sua escolha.

Para agradar a gregos e troianos, a Phebo procura lançar fragrâncias de perfumes das principais famílias olfativas. A família olfativa é uma forma universal de categorizar os perfumes de acordo com as matérias-primas que mais se destacam na criação. Conheça as famílias olfativas das fragrâncias de perfumes da linha Biblioteca Olfativa:

Cítrico | Zimbro e Timur

Frutal | Carnaval

Floral | Bahia, Lichia e Pimenta, Cajueiro e Aura

Oriental | Baunilha, Bronze e Maia

Madeira | Patchouli

Quer descobrir agora qual a fragrância combina mais com você ou alguém querido? Responda as cartas do Jogo de Perfumes! O quizz foi desenvolvido em parceria com a casa de fragrância Givaudan, e tem a intenção de ajudar na escolha de perfumes e colônias para cada pessoa ou ocasião, dispensando qualquer conhecimento técnico sobre o tema. Juntas, as empresas fizeram o mapearam olfativo de todos os perfumes e colônias da marca, e a associação deles com aspectos comportamentais e cenários ideais, atributos que nos orientam em nossas escolhas. Ao final das respostas, aparecem 4 sugestões de produtos.

Tradição e ousadia

Voltando mais um pouco na nossa linha do tempo, em 1946, durante viagem pelos Alpes Suíços, Mario Santiago (fundador da Phebo) ficou admirado com a beleza da natureza, e particularmente atraído pelo perfume e delicadeza de uma florzinha roxa, a Alfazema. Apesar de naquele tempo não haver um campo de alfazema sequer no Brasil, a Phebo apresentou a primeira colônia de Lavanda nacional. Deu tão certo que praticamente todos os bebês nascidos do Brasil cheiram a lavada; e hoje temos o Lavandário de Cunha.

Patchouli é outro clássico de Phebo. Tão tradicional que existem as versões em sabonete (com a grafia original com 'y') e perfume. Nos sabonetes a fragrância tem um lado mais fresco e uma faceta de musgo (lado úmido e defumado) mais acentuada, que é ideal para perfumar com potência e prolongar o frescor do banho. Já o Perfume Patchouli é mais redondo e tem uma faceta de madeira seca mais acentuada. Com notas florais e madeiras o perfume é mais facetado e entra no mundo da perfumaria de nicho.

Agora que você conhece um pouco mais das fragrâncias de perfumes, visite uma das nossas lojas conceito. Lembre-se de três dicas para quando for experimentar cada uma delas: feche os olhos, sinta a fragrância com as duas narinas e dê preferência para fazer essa imersão na parte da tarde/noite, já que de manhã geralmente uma das nossas narinas fica mais fechada. Divirta-se!

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Colaborou para este conteúdo

Luiza Ferrez
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